Quando o silêncio rouba as palavras
e o vento alimenta o tempo
a luz ilumina o sol
e a água acalma a solidão
quando a escrita alivia a dor
a pena espreita a lua
a presença acarreta um sonho
a pessoa a vive do nada
quando eu fico assim
com um lápis para te olhar
escrevo letras perdidas
ao sol para me acalmar
quando me lembro das histórias
presas nas correntes das âncoras
presas por lendas molhadas
bem fundas e já sem esperanças
quando sentada aqui estou
quase pareço dormir
mas algo em ti me tirou
tudo o que mais de ti tive
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Vida roubada
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