quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Abri o meu baú


Abri o meu baú
nele me deitei
enchi-o de mel
nele me banhei
meu corpo molhado
assim te procura
teu lugar sentado
na minha frente perdura
espero por ti
não demores muito
o tempo escasseia
meu corpo nu
banhado e doce
atrai tentações
alucinações
espero mais um pouco
o tempo passa alucinado
e pó se acumula
chega da porta entreaberta
espero ainda teu toque
cansada mas ainda tua
louca por ti
deserta

Modelo: eu
http://www.olhares.com/Bluedragon

Um comentário:

Jorge Simão disse...

Adorei o poema! Vim aqui ter pelo link da fotografia, que tb gostei bastante!
Parabens!
Vou voltar para ler mais!
Visita-me também: http://vidaepoesia.wordpress.com

Fica bem!