quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Danças ao sentido da lua!

Danças ao sentido da lua cheia e danças sem medo de cair.

Tens como desejo a sua companhia e sentes que ela é o teu lar.

Na sua sombra danças em movimentos lentos

como se de um suspiro se tratasse.

Constróis imagens suspeitas, imagens controladas pelas tuas crenças, mas a lua não dança ao teu ritmo e embala te com promessas de novos ritmos que sabes não serem permitidas nesta tua dança.

Sentes-te embriagada sem vontade de parar, mas, a dança continua!

Sentes-te dormente, com os passos perdidos nesses novos ritmos que tenderão fazer te cair e

vais caindo lentamente e vais descendo a ravina e vais suspirando durante a queda e tudo dança e tudo se move e tudo se perde no tempo.

Danças ao sentido da lua cheia sem medo de cair, pois sabes que és forte na queda e a queda é lenta e a queda não te faz doer!


terça-feira, 27 de novembro de 2007

Desespero

Abres a porta do desespero e curvas te perante o nada, olhas no fundo do túnel mas o que vês não te assusta, já nada te diz nada!
Não há desespero que te mova os sentidos!
Não sentes em ti pena de nada seres?
Não sentes em ti pena de nada sentires?
A tua existência já nada é!
A tua existência foi apenas uma confusão, por isso abres a porta do desespero!
Mas já nada te desespera!

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Já nada é como antes!

Já nada é como antes
Já ninguém vê com olhos de ver, ninguém ouve com ouvidos de ouvir, ninguém fala com voz de falar, ninguém sente com sentido de sentir, ninguém prova com vontade de comer.......todos vemos com os olhos dos outros, ouvimos com ouvidos moucos, falamos com palavras surdas, sentimos com sentimentos acabados e provamos com bocas sujas.......imagens trabalhadas, sons misturados, sentimentos baralhados........já nada é como antes!